Boa noite, venho por meio deste meio de comunicação, solicitar enquanto profissional, prestadora de serviços, que seja aberta uma investigação minuciosa sobre a gestão da Associação de Mães, Pais e Amigos em Respeito aos Autistas (AMPARA - CNP). Desde novembro do ano passado me encontro sem recebimento de salário, sem informações concretas do que vem acontecendo com a Associação por parte da gestão da mesma, e em decorrência disso, tenho vivido em condições precárias, pois sou de outro município, não tenho familiares e rede de apoio aqui, e tinha apenas a fonte de renda que provinha da prestação de serviços nos atendimentos neuropsicopedagógicos que ali eu oferecia para as crianças das famílias associadas. Desde novembro do ano passado, a gestora e contratante da Associação, Advogada Railla Weise de Campos Silva, vem se esquivando das suas responsabilidades, não oferecendo nenhuma informação concreta ou respaldo sobre a real situação pela qual a Associação passa. A contratante, desde então, vem omitindo informações, restringindo todo e qualquer contato com os profissionais que ela mesma contratou, e vem vivendo de forma como se nada estivesse acontecendo, enquanto a minha vida e de demais profissionais vem se tornando um caos. Devido à essa falta de pagamentos, passei por situações constrangedoras e deploráveis, fui despejada por não ter pago aluguel, perdi bolsa de estudo, fiquei sem alimentação, sem poder dar continuidade à tratamentos de saúde, sem dignidade, sem crédito e sem saúde mental e física para poder sanar o básico para uma vida digna em sociedade. Diante dessa situação, precisei recorrer ajuda de mães de crianças que eu atendia, para poder conseguir sobreviver, até, que juntas, pudéssemos investigar por conta própria, e com muito custo poder entender o que vinha acontecendo, pois até dos pais que eram associados, todas as informações possíveis estavam sendo omitidas, mesmo estes sendo associados de pagantes de uma mensalidade de R$150,00, para uma associação sem fins lucrativos e com utilidade pública declarada em 30 de novembro de 2023. Á partir deste momento em que solicitei ajuda, e iniciamos algumas buscas por informações perante a prefeitura municipal e alguns vereadores que sempre foram muito informativos e solícitos, fomos informados sobre falhas graves nas prestações de contas referentes aos fomentos que pagavam os nossos salários, a gestão sempre foi questionada, pelos pais associados e profissionais e sempre desconversava sobre o que estava acontecendo, ou então deixava todos à ver navios no compartilhamento das informações importantes, foram 4 longos meses até que tudo viesse às claras, nunca fui informada em tempo hábil do que estava por vir, para que eu me organizasse com outro trabalho, e não estivesse nas condições em que me encontro hoje, dentro desses 4 longos meses, só houve uma reunião (Com alguns profissionais), porque eu e uma outra colega, decidimos entrar com processo trabalhista, e por danos morais, diante da situação em que ficamos. Tal reunião, não contou com a participação da contratante que se autointitulava gestora Railla Weise de Campos Silva, contou apenas com a participação de algumas mães interessadas e menos da metade dos componentes da mesa diretora, reunião presidida por Caroline Dias de Barros (Atual presidente da Associação), uma reunião sem nexo, pois a mesma, mesmo ocupando o "Cargo de Diretora" não tinha informação nenhuma para passar para os profissionais, apenas ouviu nossos apontamentos, e tentou se eximir de suas responsabilidades, falando que não sabia de nada, mesmo sendo DIRETORA da Associação e tendo seu marido Thales Costa Moreira como vice. Tais gestores, sempre tiveram ciência de que no corpo da associação havia profissionais que vieram de outras cidades, não tendo aqui, rede de apoio, ou outra renda para sanar as suas despesas e necessidades, e tendo ciência disso, e sempre sendo alertados pelas mães e pais de que esses profissionais estariam passando por dificuldades devido ao não recebimento de salários, nunca nos procuraram para saber como estávamos, ou para oferecer qualquer tipo de ajuda que fosse, e sempre fazendo rifas e ações para "sanar" as despesas da associação. Por hora e ainda com muito mais para acrescentar, encerro a minha solicitação de investigação com uma súplica, INVESTIGUEM A AMPARA, INVESTIGUEM RAILLA WEISE DE CAMPOS SILVA, CAROLINE DIAS BARROS E DEMAIS COMPONENTES DA MESA DIRETORA DA ASSOCIAÇÃO. Em meu nome, em nome das 51 crianças que eram assistidas ali, e em nome da sociedade Camponovense que sempre se prontificou em ajudar nas ações em prol, a causa das CRIANÇAS AUTISTAS.
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